27/03/2020 13h59 - Atualizado em 27/03/2020 13h59

Carreata de empresários e autônomos pede reabertura do comércio em Rio Preto

Mobilização pede para que indústria e comércio possam abrir as portas a partir do dia 30 de março

Empresários e trabalhadores autônomos de Rio Preto realizaram uma carreata em frente a Prefeitura de Rio Preto na manhã desta sexta-feira, 27. Eles pedem para que os comércios que estão fechados devido ao Decreto Municipal, em combate ao coronavírus, possam voltar as atividades a partir do dia 30 de março. (com diário da região)

De acordo com o empresário Denilson Marzocchi, um dos organizadores da carreata, eles pedem a reabertura da indústria e comércio. Os manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura Municipal e seguem pela avenida Alberto Andaló. A Polícia Militar acompanha a mobilização.

Em nota, a Prefeitura de Rio Preto afirmou que as medidas de contingenciamento para enfrentar o avanço do Coronavírus em São José do Rio Preto foram tomadas de acordo com recomendação da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de saúde. "A manifestação é livre em um regime democrático desde que seja realizada de maneira pacífica. A Prefeitura de Rio Preto já havia anunciado ontem, que na segunda-feira, dia 30, fará uma avaliação com lideranças empresariais para saber se há possibilidade de tomar alguma medida que penalize menos o comércio", finaliza a Prefeitura.

O Movimento Cidadania Brasil (MCB), que normalmente convoca as manifestações pró-governo em Rio Preto, emitiu uma nota, antes do ato, afirmando que não recomendava a participação na carreata. "Não apoiamos nem o confinamento irrestrito e generalizado, nem uma rebeldia precipitada. O momento exige calma e serenidade, qualquer oportunismo impetuoso, tanto do Estado quanto da população, não terá o respaldo do MCB. Preferimos aguardar até segunda-feira as orientações legais e oficiais do desconfianamento baseado nas premissas defendidas pelo Ministro da Saúde, quais sejam: o isolamento vertical da população classificada de risco; e o espaçamento seguro entre a população saudável abaixo de 60 anos. Mantendo as atuais exigências de proteção e higiene para todos. Assim, defendemos responsavelmente a ordem e os cuidados da Saúde sem o desproporcional engessamento da Economia", afirmou a liderança do MCB.