25/09/2019 16h47 - Atualizado em 25/09/2019 16h47

Comércio e Prestação de Serviços lideram oferta de emprego em 2019 em Santa Fé do Sul.

Industria de transformação está com variação negativa na relação admissão e desligamentos; - 63. Veja como foi o mês de agosto segundo o CAGED.
De acordo com os dados do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados no início da tarde desta quarta-feira (25), através do Ministério da Economia, o mercado de trabalho em Santa Fé do Sul durante o ano de 2019 criou 2.273 postos de trabalho com carteira assinada desde janeiro, e o número de desligamentos neste mesmo período se torna preocupante; 2.156, mesmo assim a variação na relação admissão e desligamentos é positiva com 117 postos a mais com carteira assinada.
 
O mês de agosto também superou o mês de julho nas admissões com 271, enquanto no mês anterior foram abertas 247 vagas com carteira assinada. Porém o número de desligamentos foi maior que julho. Foram desligados 268 trabalhadores e no mês das férias as demissões foram menores; 237 o que deixou agosto com um saldo positivo de apenas 03 (três) postos de trabalho com carteira assinada.
Em julho o saldo positivo foi maior; 10. (247 admissões e 237 desligamentos).

Região
Em Jales o saldo de agosto foi positivo (42) na relação de desligamentos (281) e admitidos (323). No ano a cidade de Jales também tem saldo positivo em oito meses na geração de empregos com carteira assinada (343). Nos oito meses foram admitidos 2.683 trabalhadores e dispensados 2.340.
 
Fernandópolis é a cidade que nos últimos oitos meses tem o melhor saldo; 894 (5.612 admissões e 4.718 desligamentos). No mês de agosto porém Fernandópolis fechou com saldo negativo de 35 (admissões 516, desligamentos 551).
 
A cidade de Votuporanga também apresentou em agosto um saldo de negativo na relação admissão (827) e desligamentos (848), com saldo de 21 postos de trabalhos com carteira assinada fechados. O saldo também é ruim neste ano de 2019 com saldo negativo de 146 até agosto. Foram desligados 7.570 trabalhadores enquanto as admissões foram maiores; 7.424.
 
Ilha Solteira ficou com variação negativa entre admissões (168) e desligamentos (2017), saldo de menos 39. No ano porém Ilha Solteira mantém um saldo melhor que Santa Fé do Sul, e em oito meses a variação é de 160 postos de trabalhos a mais com carteira assinada comparando as demissões (1.264) e os novos contratos (1.424).

 
Saldos verificados desde 2016 até agosto de 2019 - Santa Fé do Sul
Em 2016 o saldo de geração de emprego no mês de dezembro, relacionado ao número de admissões e demissões de trabalhadores com carteira assinada foi no final do ano de 230 (positivo).
 
Em 2017 com o fechamento da Planta Frigorífica do JBS o saldo foi negativo: 480 foi o saldo de trabalhadores sem registros em carteira.
 
Em 2018 houve acentuada recuperação dos empregos com carteira assinada, e o saldo no final de dezembro do ano passado em Santa Fé do Sul saltou para 862 trabalhadores empregados com carteira assinada. Ou seja foram criados 1.362 postos de trabalho com carteira assinada durante os 365 dias do ano. Este foi o ano da reabertura da Planta Frigorífica após negociação com os atuais donos do Frigorífico Golden.
 
2019 até o mês de Julho o saldo de empregos com carteira assinada apresenta uma queda em relação ao ano passado, pois entre os admitidos e os demitidos de seus postos de trabalho, o saldo até o mês de julho é de 114, positivo.
 
Setores
 
No ano passado a Industria de Transformação, especialmente os frigoríficos (bovino e peixe) empregaram 709 trabalhadores com carteira assinada. Em segundo lugar ficou o setor de serviço com 139 nos postos de trabalho e em terceiro lugar o Comércio da Estância Turística empregou 65 novos comerciários.
 
Por outro lado, o setor da Construção Civil fechou o ano com um saldo negativo de 29 trabalhadores sem carteira assinada o que também aconteceu com o setor agropecuários, extração vegetal, caça e pesca fechou no negativo: 22 empregos a menos.
 
Em 2019 quem está com saldo positivo na geração de empregos é o setor de serviços com 106 empregos com carteira assinada, seguido pelo Comércio; 42 e em terceiro lugar o setor agropecuário, caça, pesca e extração vegetal com saldo positivo de 15 postos de trabalho a mais.
 
Neste ano, o desempenho negativo está sendo liderado pelo setor da Indústria de Transformação que até julho apresentou um saldo negativo de 51 postos de trabalhos a menos.
Até o mês de agosto balanço por setores de geração de emprego demonstrou que o melhor saldo está no setor de Prestação de Serviços com 125, o Comércio vem logo em seguida com 43 vagas a mais com carteira assinada. O setor da indústria de transformação fechou os oito meses demitindo mais que empregando; 63 postos de trabalho fechados.

Brasil
O mercado de trabalho brasileiro criou 121.387 empregos com carteira assinada em agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. O saldo de agosto decorre de 1,382 milhão de admissões e 1,261 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando foram criadas 127.648 vagas no oitavo mês do ano. Em agosto de 2018, houve abertura líquida de 110.431 vagas, na série sem ajustes.