Atualmente a grande preocupação das mulheres que se encontram gestantes, ou tenham a intenção de engravidar é o zika vírus.
Diante disso, nós ginecologistas e obstetras temos que informar que essa doença é caracterizada por manchas pelo corpo, febre baixa, dores de cabeça, dores nas articulações e conjuntivite (sinais e sintomas que podem durar até uma semana), porém, nem todas as pessoas poderão apresentar o quadro clínico descrito.
As pessoas contraem essa doença através da picada do aedes aegypti, o mesmo que transmite o vírus da dengue e o vírus Chikungunya por isso, as medidas para evitar a multiplicação dos vírus e prevenção dessas doenças estão sendo veiculados constantemente através de jornais, rádios e televisão.
Em relação à microcefalia, é diagnosticada através da medida da cabeça do feto ou do recém-nascido através de ultrassonografia e aferição do perímetro cefálico pós nascimento.
O Mecanismo que ocasiona a microcefalia ainda encontra-se em pesquisa, e o que se sabe é que o vírus entra no organismo das gestantes, ganha a circulação sanguínea e chega ao feto acometendo o sistema nervoso central, levando a esse dano irreparável que é a microcefalia.
Prevenção
Evitar a picada do aedes aegypti.
Controlar a proliferação do mosquito.
Evitar exposição da pele com uso de vestimentas as quais deixam a pele o mínimo expostas.
Uso de repelentes
Os mais indicados são os que contêm a base de icaridina (nome comercial exposis), também podem ser utilizados o DEET (nome comercial OFF e repelentes) e o IR3535 (nome comercial Loção anti-mosquitos Johnson).
O tratamento utilizado no zika vírus e simplesmente sintomático e baseia-se no uso de paracetamol e conforme as orientações médicas.
Josemar Dalla Colletta
Ginecologista – Obstetra
Cirurgia Videolaparoscópica