O Tribunal Regional Federal da Terceira Região (SP/MS) negou na tarde desta terça-feira (10) (indeferiu) Habeas Corpus com pedido de liminar impetrado pela defesa de J.F.P.C., dono da Universidade investigada na Operação Vagatomia.
Ele segue preso na sede da PF em São Paulo cumprindo mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal de Jales/SP. Os outros 19 presos na operação continuam detidos em várias cadeias do Estado de SP à disposição da Justiça Federal.
Operação Vagatomia que foi desencadeada no dia 3 de setembro, fez 20 prisões, incluindo a do proprietário da Universidade Brasil, apontado como líder do esquema. O grupo é acusado de utilizar a Universidade Brasil, em Fernandópolis, para fraudar R$ 500 milhões dos programas Fies e ProUni.
A Justiça aceitou o pedido da Polícia Federal de Jales e prorrogou, no sábado, 7, por mais cinco dias, o prazo para todas as prisões temporárias da Operação Vagatomia. De acordo com a polícia dois investigados continuam foragidos.
Nesta lista estão os quatro envolvidos que são de Rio Preto, suspeitos de participar do esquema que faturou R$ 500 milhões com a venda de vagas de curso de medicina, fraudes no ProUni e Fies e também na prova do Revalida, na Universidade Brasil, de Fernandópolis.
