07/09/2019 11h17 - Atualizado em 07/09/2019 11h20

Operação Vagatomia / PF Jales/SP PF representa e Justiça Federal prorroga todas as onze prisões

Operação Vagatomia investiga esquema de fraudes na concessão do FIES e na comercialização da Vagas na UB de Fernandópolis.
Outras onze pessoas continuam com prisões preventivas decretadas. Dois investigados continuam foragidos. Na data de hoje um dos cofres apreendidos na residência de um dos investigados foi aberto por um especialista em cofres. Relógios de luxo, joias e dólares foram localizados e apreendidos.
 
Um dos foragidos apresentou-se na sede da PF em Jales/SP na manhã desta quinta-feira (5) com seus advogados. Ele será interrogado pela autoridade policial e posteriormente será conduzido para uma cadeia da região de Jales. O número de presos subiu para 20 (todos continuam recolhidos em cadeias da região onde foram presos). Dois homens continuam foragidos. Um deles é líder de uma igreja evangélica na região de Presidente Prudente (Martinópolis e Álvares Machado, mas estava residindo em Santos) e o outro é de Murutinga do Sul/SP (região de Araçatuba), irmão de um vereador do município, que também tinha endereços em São Paulo.
 
Os dois já foram presos em abril deste ano na Operação Asclépio da Polícia Civil de Assis/SP, que investigou crimes relacionados ao curso de medicina na faculdade daquela cidade e foram soltos poucos dias antes da deflagração da Operação Vagatomia. Eles não foram localizados nos endereços fornecidos à Justiça. São considerados foragidos e buscas estão sendo realizadas com o objetivo de prendê-los.
Qualquer informação (pode ser anônima) sobre o paradeiro dos foragidos ou sobre alunos que compraram o FIES ou vagas poderá ser encaminhada à PF em Jales através do número (17) 3122-6090 ou denunciaspfjales@gmail.com.
 
A Operação
A Polícia Federal deflagrou em Jales/SP, na manhã do dia 3 de setembro, terça-feira (03), a Operação Vagatomia, que investiga um grande esquema de fraudes na concessão do Financiamento Estudantil do Governo Federal (FIES) e na comercialização de vagas e transferências de alunos do exterior (principalmente Paraguai e Bolívia) para o curso de medicina em Fernandópolis/SP. Bolsas do PROUNI e fraudes relacionadas a cursos de complementação do exame REVALIDA também estão sob investigação da PF.