17/07/2019 10h36 - Atualizado em 17/07/2019 10h37

Polícia Civil de Santa Fé do Sul e Polícia Científica fazem reconstituição de homicídio de 2017.

Acusados do Crime estão presos e negam participação na morte de Rafael Maximiano Marcelo. Corpo foi jogado no Córrego da Mula em 26 de março/2017
A Polícia Civil de Santa Fé de Sul e a Polícia Científica realizaram hoje (17) a Reconstituição do assassinato de Rafael Maximiano Marcelo, de 33 anos, ocorrido em 26 de março de 2017 em Santa Fé do Sul.
Após investigação criminal os acusados da morte de Rafael foram identificados e presos. O Delegado de Polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge é que preside o inquérito e coordenou os trabalhos da reconstituição.
 
J.C.S., 25 anos e C.S.R., de 26 anos, estavam cumprindo pena no regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto, estavam na cidade de Santa Fé do Sul na época de saída temporária em razão do período da Páscoa.
O corpo da vítima, após ter sido agredida foi jogado de cima de uma ponte no córrego, conhecido como “Córrego da Mula”.
 
 
Os agressores eram desafetos de Rafael, e segundo as investigações, e relatos de testemunhas ouvidas no inquérito, apurou-se que Rafael na época estaria mantendo um relacionamento com a ex-mulher de um dos detentos e que prometera que quando saísse da cadeia, iria matá-lo.
 
O corpo de Rafael foi encontrado por um proprietário rural e na noite do do crime choveu bastante e a correnteza arrastou o corpo da vítimas até um sítio próximo da Lagoa de Tratamento do SAAE, a um quilômetro de onde o corpo foi jogado de uma ponte.
A reconstituição foi realizada segundo os relatos de uma testemunha que no dia do crime teria avistado os acusados agredindo Rafael com socos e um objeto ficando desacordado no local. Após evadirem, deixando Rafael caído, os investigados retornaram ao local alguns minutos depois e colocaram Rafael dentro de um veículo próximo da Praça Japonesa, localizada na Avenida Rio Paraná. Os autores teriam se dirigido a um outro local próximo das agressões e atirado o corpo de Rafael no Córrego.
 
 
A vítima tinha lesões provocada pelas agressões e também pela correnteza após ser jogado no leito do córrego um sinal de perfuração na altura da testa, provavelmente provocado por uma chave de fenda.
Os acusados que negam participação no crime não participaram da reconstituição. A testemunha que também é protegida pela justiça e também não participou.
 
Agentes da Guarda Municipal apoiaram o trabalho das Polícias durante a reconstituição. O caso deve ir a Juri Popular.