20/08/2015 08h42 - Atualizado em 20/08/2015 08h42

Santa Fé do Sul / Com Dívida de R$1 milhão, Santa Casa vive pior momento da história

Financiamento fica emperrado na Caixa Federal e acordo com médicos não deve ser cumprido até o dia 30

A Santa Casa de Santa Fé do Sul está fadada ao seu fechamento nos próximos dias, caso o hospital realmente não consiga levanta através de financiamento consignado junto a Caixa Econômica Federal o montante de R$1 milhão para quitar seus débitos que remontam desde janeiro de 2015 referentes aos plantões médicos, procedimentos realizados pelo SUS e serviços ambulatoriais. No início de agosto a Santa Casa fez a proposta aos médicos que já haviam paralisados alguns atendimentos do SUS para pagamento das pendências até o dia 30.

Segundo a vice provedora Elena Rosa, esse empréstimo não deverá sair em virtude da burocracia e os limites de financiamentos disponíveis para o hospital e não permite a assinatura de contrato no valor deR$1 milhão e o hospital poderia levantar somente R$150 mil junto a Caixa. Esses valores não são suficientes para resolver o problema, disse Elena que informou que a dívida já chega a R$1 milhão.

Até o momento, nem mesmo os apelos do prefeito Armando Rossafa ao Ministro dos Portos Edinho Araújo estão facilitando as coisas. Segundo o prefeito Edinho é a principal autoridade que poderia ajudar a intermediar a liberação dos recursos para a Santa Casa junto ao Ministério da Saúde. Armando também reuniu os prefeitos da Comarca na última terça feira (18) para pedir ajuda financeira dos municípios. Na mesma reunião o prefeito de Santa Rita D’Oeste, Walter Muller disse que irá pedir o apoio do deputado Fernando Capes que hoje preside a Assembleia Legislativa de São Paulo para que agende uma audiência com o Governador Geraldo Alckmin.

Os deputados Itamar Borges (PMDB) e Carlão Pignatari (PSDB) também deverão juntos, convencer o governador do estado liberar as parcelas em atrasos do Pró Santa Casa 2014 e do novo convênio de R$3 milhões deste ano que ajudaria a resolver o caos financeiro que vive o único hospital da cidade que mensalmente tem apresentado um débito entre R$150 e R$170 mil.

Elena Rosa também está buscando agendar uma audiência em Brasília com representantes do Ministério da Saúde e pretende viajar à capital federal na próxima quarta feira em companhia do provedor José Biscassi.