Parados desde o meio dia da última sexta-feira (17) e após varias negociações com a direção do Hospital e os Prefeitos da região, a Santa apresentou uma contraproposta aos médicos que foi aceita agora pouco. O documento com a proposta da direção do hospital relata que quanto ao valor pedido dos plantões presenciais, passando de R$80,00 para R$119,00 representaria uma porcentagem de 48,75%, e significaria um valor aproximado de R$125 mil a mais no orçamento mensal da instituição, valores que não condiz com a realidade financeira da Santa Casa e mediante a isto a contraproposta foi de pagar a partir de 1 de maio de 2019 o valor de R$95,00, representando um aumento de 18,75% até 31 de dezembro de 2019 e sucessivamente para os plantões de especialidades a distância.
Também propõe que a partir de janeiro de 2020 passará a pagar o valor de R$100,00 nos plantões médicos, que representará 5,26% de reajuste. Em relação aos valores em atraso da produtividade, que remonta desde meados de 2017, tanto de SUS quanto de convênios, o hospital se compromete a fazer os pagamentos mediante a liberação de emendas parlamentares de custeio. Essa situação será liqüidada mensalmente a partir de janeiro de 2020. Os municípios, segundo o relata a proposta se comprometeram a fazer os repasses ao hospital até o dia 15 de cada mês e que os plantões serão quitados mensalmente no dia 20.
A direção do hospital manifestou agradecimentos aos prefeitos das cidades da região e ao corpo clínico pela condução das negociações e que entende ser justo o pleito do reajuste e que não mediu esforços para encontrar uma solução que estivesse ao alcance da instituição e dos municípios e agradeceu a população pela compreensão durante o período que os serviços médicos ficaram suspensos. Santa Fé Do Sul ficará responsável pelo repasse mensal de R$30 mil e os demais municípios: R$16mil - Rubinéia, Santa Clara d’Oeste, Santa Rita d’Oeste, Três Fronteiras e Nova Canaã Paulista. O atendimento estará normalizado partir das 16h00m na Santa Casa de Misericórdia de Santa Fé do Sul.
Apesar da paralisação a população não ficou sem atendimento de urgência e emergência, e a UPA suportou a necessidade da população. Alguns procedimentos e transferências foram feitos na UPA e também na Santa Casa durante a paralisação.