A confirmação da decisão de Ciclair foi confirmada no último sábado (29) em entrevista concedida ao Sistema Sucesso de Comunicação de Santa Fé do Sul.
A decisão segundo, Gomes, disse que é uma decisão amadurecida, e tomou a posição após as eleições em que o PMDB nacional apoiou mais uma vez a reeleição do PT ao governo federal.
Ciclair deixou claro seu posicionamento pessoal contrário essa decisão da executiva nacional em estar comungando no governo petista que vem sendo investigados e associados a grandes escândalos como o Mensalão e o Petrolão.
Ciclair disse que depois de deixar a presidência há pelo menos seis anos nunca mais participou das diretorias do executivo municipal, e que nunca foi convidado a participar do diretório municipal.
Sobre a debandada de outros peemedebistas, Ciclair deixou claro que não convidou ninguém a deixar o partido e negou que irá se filiar a outra sigla, e também não descartou voltar ao PMDB caso o partido mude de postura em relação às ideologias.
Mesmo com apoio de Itamar e Edinho ao governo PT, Ciclair compreendeu, mas não concordou com o resultado da convenção nacional que não teria consultados as bases do partido. Assim, segundo Gomes, essa falta de consulta das bases demonstra a perda de instrumentos legais de questionar os posicionamentos dos representantes do PMDB no Congresso e no Senado.
Ciclair também disse que apenas não está mais filiado ao PMDB e continuará mantendo suas relações amigáveis e profissionais e que não há nenhum rompimento com os lideres Itamar Borges e Edinho.
Sobre a eleição municipal de 2016, o ex-presidente defendeu que não há racha no PMDB, e sua decisão é um protesto contra a posição nacional adotada pelo partido e que defende que o partido deverá lançar candidatura própria em 2016.
Ciclair disse que ainda é perda de tempo citar nomes para a disputa das próximas eleições municipais e também comentou que o nome do ex-vice-prefeito Gilberto Faidiga pode vir a ser um dos novos nomes do PMDB, além de outros nomes que já são filiados da sigla. Para ele o próximo pleito eleitoral será mais uma vez polarizada ente o candidato da situação (PSDB) e do PMDB.
A oficialização da sua saída deverá acontecer assim que o documento for protocolado junto ao atual Presidente Juninho Zocarato.