Quase sempre ouvimos dizer dos organizadores de eventos como FICCAP (Santa Fé do Sul), FACIP (Jales) EXPÔ (Fernandópolis), e outras festas do gênero realizada por promotores de eventos (particulares) que o prejuízo foi exorbitante e que não valeu a pena, e os motivos alegados são os diversos, mesmo cobrando preços altos nos ingressos, áreas VIPs, Camarotes, bebidas com preços fora dos padrões do mercado diários, ao ponto dos frequentadores terem que sujeitar a pagar em uma água o valor de R$5,00, sem contar na exploração de boates no interior do recinto, que se transforma em uma das maiores fontes de renda! Realmente não dá para digerir a choradeira desses promotores de eventos (particulares), após conhecermos o balanço final das contas da ASAP – Associação que há dois anos é a responsável pela realização da FICCAP de Santa Fé do Sul, que nas duas edições oficializou lucro de R$100 mil, e sem cobrar nada na portaria, apenas camarotes.
Os promotores podem até apresentar justificativas de qualidade de shows, mas ninguém entra no negócio sabendo que vai levar prejuízo, o planejamento deve ser minucioso para não sair no vermelho, afinal as receitas são as mesmas: bebidas, patrocinadores, camarotes, praça de alimentação, parque de diversão, alugues de terrenos para expositores, e estes promotores ainda tem em sem favor as bilheterias e quase sempre a boate sem contar os estacionamentos, enfim, prejuízo ou choradeira para esconder o leite?
Os diretores da ASAP não são mágicos, e não são lá experts em realizar eventos e muitos são no dito popular “barrigas verdes” na realização destes eventos, o que já seria um prenuncia de risco de as contas darem errado, mas não!
Nos últimos anos, a equipe de Vado Cardoso, Ceju Morikawa, Ruy Reis, Gilmercio e CIA deram um baile nos “notáveis promoters”, fazendo a FICCAP de portões abertos para a população, e fizeram dar lucros que foram revertidos para as entidades de Santa Fé do Sul: Santa Casa, Lar dos Idosos, APAE e Chácara Jerusalém.
Bater no peito e dizer que eles são os melhores, longe disso, mas na humildade afirmarem que fazer festa de portões abertos é possível quando se tem vontade e credibilidade, isso eles podem sim!
A credibilidade está nos patrocínios e venda de camarotes arrecadados em cerca de R$400 mil de empresários e sociedade de Santa Fé do Sul, que representou 50% do custo total do evento de 2018. Ou seja, se a festa é de portões abertos, garantindo a presença de todos no recinto com acesso aos shows e rodeio, é graças a confiança e respeito que a Comissão conquistou juntos aos empresários e da população da cidade e região.
Para a ASAP as FICCAPs de 2017 e 2018 custaram aproximadamente R$1.430 milhão e as arrecadações alcançaram R$ R$1.530 milhão.
Custo 2017: R$677.944,24
Custo: 2018: 753.782,10
Receita 2017: 720.855,04
Receita 2018: R$810.496,00
Resultado 2017: R$ 42.910,80.
Resultado 2018: R$56.713.90
Total 2017/2017: R$99.624,80
Doação 2017: R$40.000,00 (aquisição de Gol 0KM para Santa Casa)
Doação 2018: R$32.000,00, (quatro entidades da cidade: Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo, APAE de Santa Fé do Sul, Lar dos Idosos “Orvalho de Luz”, Chácara Jerusalém de recuperação de dependentes químicos)
Balanço de 2018
Na prestação de contas de 2018, o presidente Vado Cardoso explicou que ainda existe um saldo em “cheques pré-datado” no valor de R$24.000,00 e que assim que forem compensados, seu destino será anunciado. O Prefeito Ademir Maschio parabenizou os diretores da associação que fez uma festa de qualidade e de portões abertos para a população da cidade e toda a região. O anuncio do balanço financeiro da festa deste ano foi feito na quarta feira (22).
A prefeitura patrocínou show no valor de R$150 mil da dupla sertaneja João Bosco e Vinicius para comemorar os 70 anos de fundação de Santa Fé do Sul. Conforme previsto no edital. Em 2017 o poder público também havia pago o show de aniversário da cidade no mesmo valor.
As entidades receberam o cheque de R$8 mil cada uma durante o anuncio do balanço da FICCAP 2018.