07/10/2014 14h27 - Atualizado em 07/10/2014 14h27

Santa Fé do Sul / Maria Ramires afirma que não fez acordo com Norio Kobayshi

Sincomercio e Sincomerciários não entram em acordo sobre reposição salarial

A Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio (Sincomerciários) Maria Ramires rebateu as afirmações do presidente do Sincomercio de Santa Fé do Sul, Norio Kobayashi ao afirmar que ela não honrou com a palavra ao assinar um termo de acordo em 2013, que estabelecia as condições de reajustes de salários para os empregados no comercio de Santa Fé do Sul neste ano de 2014.

Ramires disse que não fez acordo nenhum com Norio Kobayashi, mas se lembrou da conversa de 2013, e sobre o questionamento de Norio de que a convenção das Federações não tem validade, ela entende que se fosse depender do presidente do Sincomercio, os empregados do comercio de Santa Fé do Sul estariam trabalhando por salário mínimo porque o Sincomercio de Santa Fé do Sul não a respeita os acordos feitos em convenção e afirmou que Norio não aceita repor as perdas dos salário dos empregados.

Maria Ramires disse que o sindicato sempre lutou por reposição da inflação mais aumento real e reiterou que as Federações em setembro assinaram o acordo de 8,5% de reajuste. A presidenta do Sincomerciário de Jales que tem base territorial em Santa Fé do Sul, disse que tem coragem de conversar com Norio, mas que não tem coragem de aceitar o que Norio propõe de reajuste, porque para ela é injusto.

Sobre a criação da Contribuição da Assistência Sindical, criticada por Norio, ela disse que o desconto é Constitucional, como também existem os descontos de contribuição das empresas para o sindicato dele, o Sincomercio. Se for legal para o sindicato dele, pro Sincomerciário também é, respondeu Ramires.

“O Norio gosta de fantasiar e fazer gracinha para desvalorizar o empregado”, ironizou a presidente. Se for para o empregado viver de brisa, o empregado fica na casa dele, disse Ramires. Sobre a opinião de Norio que disse que 8% é um reajuste absurdo, ela discordou dizendo que menos de 8% de reajuste vai empobrecer ainda mais o empregado, e não haverá o empobrecimento do empresário.

Maria disse que caso exista alguma coação á funcionário para aceitar um reajuste menor que 8,5% será investigada pelo Sincomerciário que tomará as providencias na justiça e disse que assim que for convidado para uma negociação salarial coletiva e que a categoria seja contemplada ela está disposta e participar do encontro. “É só me chamar”, finalizou