Professores da rede estadual e municipal de educação da região de Santa Fé do Sul, que também receberam apoio de professores do Centro Universitário, servidores ligados a setor da Saúde foram até a Praça Sales Filho nesta terça-feira (13) para clamar pela valorização dos educadores e do ensino no Brasil, o dia foi marcado para realização de uma mobilização Nacional.
O Movimento que aconteceu em várias cidades do País, refuta os cortes na educação anunciados pelo MEC no final de março, quando o governo determinou o bloqueio de R$ 5,8 bilhões em Educação. O bloqueio ocorreu sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas.
Quando fez o anúncio, o ministro Abraham Weintraub esclareceu que não estava cortando o orçamento, e sim contingenciando, e que os recursos seriam liberados se a economia do país melhorasse.
Atualmente 81% dos alunos estão matriculados na rede pública, que está sendo a mais prejudicada com os cortes do governo.
Os organizadores da mobilização que não atraiu muitos profissionais, poucos estudantes apontou também que foram efetuados cortes em 6.198 bolsas nos cursos de mestrado, doutorado e pós doutorado, o que demonstra "que o governo não está formando Professores".
A categoria se posicionou em defesa da educação, da aposentadoria, do trabalho, do salário e da saúde pública.
O ato unificado foi coordenado em todo Estado de São Paulo pela APEOESP. Ao menos, 95 cidades registraram movimentação em prol a Educação.
A mobilização deu continuidade aos dois primeiros atos, nos dias 15 e 30 de maio, que tiveram proporções maiores.Foram registradas mobilizações em 222 e 136 cidades, respectivamente.
