O projeto de construção de um grandioso empreendimento turístico na cidade de Santa Fé do Sul está longe de se consolidar. Fracassou na última sexta feira (31) a licitação na modalidade concorrência pública do tipo maior oferta para comprar duas áreas da prefeitura municipal de Santa Fé do Sul no Bairro Águas Claras.
As duas áreas medem cerca de 60 mil metros quadrados, pouco mais de três alqueires, foi colocada à venda com a finalidade de implantação de projetos que visem à instalação de um empreendimento turístico e hoteleiro, voltados para o lazer, prestação de serviços de hospedagem e eventos (Resort), e segundo o edital o valor mínimo de venda era de R$1.229.108,50 (um milhão duzentos e vinte e nove mil cento e oito reais e cinquenta centavos). A prefeitura pagou pelos terrenos R$1.190.000,00.
Os interessados deveriam protocolar no Setor de Protocolo Geral da Prefeitura os envelopes para habilitação e propostas comerciais ou de preços mediante o recolhimento de Taxa no valor de R$ 15,06 (quinze reais e seis centavos), até às 10h00min horas do dia 31 de outubro de 2.014. A abertura dos envelopes também estava marcada para as 14h00min horas do mesmo dia, na sede da Prefeitura. Ainda segundo o edital os interessados deveriam depositar em favor da Prefeitura a quantia de R$12.291,08 (doze mil, duzentos e noventa e um reais e oito centavos) correspondente a 1% (por cento) do valor da avaliação atribuída ao imóvel, a título de caução.
No sábado dia 1 de novembro o prefeito Armando Rossafa Garcia declarou que não pretende reeditar o processo licitatório, e que irá se reunir com seus assessores para decidir o destino que será dado as áreas adquiridas pelo município.
No final de agosto, a Câmara de Santa Fé do Sul aprovou a Lei Municipal que autorizava a venda das áreas com única finalidade de implantação de um empreendimento turístico.
Foi noticiado no início de 2014 a possível implantação do Resort e um dos interessados procurou a Prefeitura e teria apresentado um projeto de construção do Resort avaliado em R$35 milhões no local. Era pensamento do alcaide santafessulense doar a área para os possíveis investidores, mais tarde a ideia de Armandinho que foi derrubada pelos assessores jurídicos da prefeitura.