No último sábado, 19 de janeiro, cidadãos, trabalhadores santafessulenses e turistas tiveram, segundo relatos obtidos e divulgados em redes-sociais, o dissabor de permanecerem até 40 minutos a espera da desobstrução das passagens em nível na linha férrea que liga a região central aos bairros Vila Mariana, Residencial Brasília, Eldorado, Frigorifico, Laticínio, e acessos aos Bairros Aguas Claras, Corredor Almeida Prado, e outros.
Com o andamento das obras de elevação da altura do Pontilhão existente entre a Avenida Waldemar Lopes Ferraz e Vila Mariana, a RUMO, empresa responsável pela obras sobre a ferrovia, abriu duas passagens em nível para dar acesso à carros de passeio, motos, bicicletas e caminhões e, mesmo não podendo manter as composições paradas, no último sábado foi verificada as referidas obstruções que desagradaram aqueles que tentavam transitar pelo local.
A RUMO informou ao site informamais que realmente não estão previstas tais paradas por tempo tão prolongado, e eventualmente, pode ter havido alguma manobra de emergência. “Quando houver a parada da composição por alguma necessidade emergencial, uma das passagens deve permanecer aberta”, informou uma fonte consultada junto a empresa.
Com o início da safra 2019, atualmente 12 composições transitam em direção ao Porto de Santos e 12 retornam para as regiões produtora.Se mantiverem as condições atuais da execução das obras deverão ser concluídas até o mês de março.
A assessoria da Prefeitura Municipal de Santa Fé do Sul, apresentou a redação um ofício endereçado a empresa Rumo Malha Paulista S.A, datado de 14 de novembro de 2018, solicitando medidas administrativas para que tais obstruções não venham a ocorrer, pedindo-se que sejam tomadas, de imediato, providências junto a Central Operacional dessa empresa.
O ofício assinado pelo Prefeito Ademir Maschio ressalta o acordo assinado entre as partes, que estabeleceu condições relacionadas ao fluxo das composições (trens), onde a RUMO não impediria, em nenhuma circunstância e com segurança, a travessias de pessoas e veículos nas passagens em nível lá implantadas para, alternativamente, serem utilizadas pela população no período das obras.
O ofício demonstra a preocupação do município, com o transtorno causado, promovendo prejuízos aos funcionários e empresas que desenvolvem suas atividades naquela localizada, tais como frigorífico Golden (com 750 funcionários), laticínios (210 funcionários), no recebimento de suas matérias primas e escoamento de suas respectivas produções perecíveis, ônibus escolar e transporte coletivo, produtores rurais, turistas, transportes emergenciais em socorro médico etc.