O Gavas - Grupo de Apoio a Vida Animal de Santa Fé do Sul propôs uma Ação Popular para anular a decisão do Prefeito Ademir Maschio em suspender o contrato de parceria com a ONG na prestação de serviços de apoio no Canil Municipal e faz uma campanha nas redes sociais, após a publicação de um vídeo de sua maior liderança, Conceição Lizidati em que afirma que o " Gavas não vai sair do canil municipal sem lutar".
A Campanha agora também inclui um apelo para assinatura eletrônica via redes sociais para angariar apoio a "grita" da ONG que tinha um convênio que estipular um repasse anual no valor R$150 mil.
A resposta do governo municipal a ação midiática da ONG foi nos seguintes termos: "É uma pena uma "ONG" como o Gávas estar sendo usado pra politicagem!!!"
O Paço Municipal divulgou também em redes sociais, cópias do referido convênio e expôs a Prestação de Contas - PC entregue em 12 de dezembro de 2018. Os números da PC mostram que eram repassados foram repassados naquele ano R$120.000,00, sendo R$10.000,00 ao mês pago a um veterinário e seu assistente. Além de R$6.000,00 reais ano, R$500,00 ao mês para despesas contábeis e R$24.000,00 ao ano que da 2.000.00 ao mês salário da Dirigente que assinou a PC.
A Prefeitura rechaça a campanha do Gavas afirmando "que todos os insumos ao gavas é encaminhado pela prefeitura".
O Prefeito Ademir Maschio disse que "nada impede o Gavas de continuar fazendo um trabalho voluntário e Pergunta: porque querem tanto ficar no canil municipal? É dó dos animais ou do dinheiro que não irão mais receber da Prefeitura? Se é dó dos animais que continuem fazendo o trabalho por ele, mas agindo realmente como voluntários como de fato se apresentam", também opinou o prefeito que também espera que com a retomada pela Prefeitura dos serviços de atendimento no Canil, o Gavas deveria agir voluntariamente fora do espaço público o que seria ainda melhor", diz o alcaide.
O Gavas respalda sua proposta de Ação Popular junto ao Ministério Público reiterando sua luta pelos animais há 13 anos e que não irão parar agora.
Conceição Lizidati, informa que desde o começo do ano tenta dialogar com o prefeito através de e-mails, ofícios, e até os os voluntários tentaram marcar reuniões e que não foram respondidos.
O Gavas, segundo Lizidati arcava com o custo das vacinas que tinham sido "prometidas" pelo prefeito que teria dito publicamente "que acabou o dinheiro que imaginou que teria".
O Gavas também respondeu publicamente através da presidente Conceição. "Por que não teve então a hombridade de nos chamar para uma conversa e explicar a situação? Por que ignorou todas as nossas tentativas de contato?
Inconformada com "falsas promessas", o Gavas atesta estar cumprindo com todas as metas do contrato e ainda não recebeu até agora a motivação para o fim do mesmo, o que seria obrigação legal deles, diz o manifesto.
O início do fim do fim do contrato parceria.
Em maio de 2019, na pagina do Gavas no Facebook a entidade publicou "que se a situação não mudar por parte da prefeitura, encerraremos nossas atividades em 4 meses, segundo a diretoria financeira, já que não conseguiremos arcar com as despesas, como remédios, exames, lavanderia, material de limpeza, vacinas, auxílio estudantil a estagiários.
A Prefeitura segundo o Gavas se comprometera a fazer repasses de R$2.000,00 referente a vacinas para o Canil Municipal, e que acumulava despesas de aproximadamente R$ 2.000 por mês (50 doses mensais).
Ademir Maschio disse na manhã de sexta-feira, 17 de maio, durante um seminário sobre os serviços de Saúde – SUS que iria notificar a direção do GAVAS que a partir do dia 1 de junho/2019 eles terão que cessar suas atividades no CCZ – Centro de Controle de Zoonoses. O Prazo venceria 90 dias apos a publicação em diário oficial de sua decisão, o que deve acontecer no final deste mês.
