O Prefeito Ademir Maschio disse nesta segunda feira que não vai atender a reinvindicação do Grupo Santafessulense de Apoio aos animais e que entidade pode deixar os serviços que a prefeitura irá manter o serviço direta ou indiretamente.
Na entrevista o prefeito reiterou: “tenho maior respeito pela ONG, pelo trabalho voluntariado desenvolvido pelos seus membros e respeito as necessidades dos animais, mas já tenho feito minha parte destinando recursos do orçamento, em 2016 o GAVAS recebia R$50 mil, em 2017, elevei para R$100 mil e em 2018 e 2019 são R$150 mil, ou seja, atualmente são repassados R$12,5 mil por mês, além de manter uma equipe da secretaria municipal de saúde com um veterinário, fornecimento de material de limpeza, toda medicação necessária e a vacina contra a raiva e só não oferecemos a vacina que atualmente está sendo pleiteada pelo GAVAS”, disse.
Esta vacina, segundo o prefeito deveria estar no orçamento mensal que é repassado e a avisou: “se o GAVAS pretende encerrar suas atividades podem ficar à vontade que encontraremos outra maneira de resolver a situação e assim sendo, o repasse que atualmente é feito para a ONG (R$150 mil ao ano), será cessado e o valor será direcionado para outro serviço terceirizado”.
Disse também que “não tem condições orçamentárias de arcar com este compromisso e que após falar com o representante do Ministério Público, estará cumprindo o TAC – Termo de Ajuste de Conduta e se é pensamento dos diretores do GAVAS encerrar as atividades a prefeitura irá terceirizar os serviços através de contrato por licitação, e tranquilizo a população que o serviço de atendimento aos animais será mantido”.
Ademir Maschio avisou: “se o GAVAS pretende encerrar suas atividades podem ficar à vontade que encontraremos outra maneira de resolver a situação e assim sendo, o repasse que atualmente é feito para a ONG (R$150 mil ao ano), será cessado e o valor será direcionado para outro serviço terceirizado”.
O Prefeito lembrou dos investimentos feitos no CCZ – Centro de Controle de Zoonose que passou por reformas em 2017 e atualmente está investindo mais R$104 mil na construção de uma sala de cirurgia e outra de pós cirurgias e também no controle de acesso do local.
O MP, segundo o prefeito, quer que o serviço de atendimento a animais errantes seja mantido com ou sem o GAVAS.
Ademir mencionou ainda “que o GAVAS tem um orçamento maior que outras entidades como a APAE, Lar dos Velhinhos e reforçou que se quiserem entregar o serviço, entrega!”. Na sua opinião, o ser humano tem mais prioridade de atendimento do que os animais e que não tem condições de comprar a vacina polivalente e medicações que o GAVAS está solicitando.
Castramóvel
Ademir Maschio ao ser questionado sobre o início do funcionamento do equipamento, disse que “a cidade nem precisaria deste veículo, mas agradeceu o empenho do deputado Ricardo Izar autor da emenda que possibilitou a compra do veículo que está recolhido no almoxarifado aguardando uma maneira de viabilizar recursos financeiros para colocá-lo em funcionamento. O Prefeito disse que serão necessários R$50 mil mensais para o funcionamento ideal do Castramóvel e que a Secretaria de Saúde já está se mobilizando com os municípios da região para encontrar meios para o início das atividades.
Ao justificar o seu pensamento, de que a cidade não necessitaria do Castramóvel, o prefeito Ademir explicou que o CCZ terá sua sala de cirurgia e uma de pós cirurgia, e que o veiculo apenas faria os procedimentos nos bairros da cidade, mas deixou claro quer este seria dispensável.
Numa eventual terceirização dos serviços, que poderia substituir a atuação do GAVAS, a empresa vencedora do certame assumiria também o funcionamento do Castramóvel, sugere Ademir.
Veja Nota do Gavas emitida recentemente.