Um requerimento do Vereador Leandro Magoga (PSD) provocou uma acalorada discussão na sessão ordinária da Câmara de Santa Fé na noite desta terça feira (28). O situacionista está pedindo informações ao Prefeito Armando Rossafa (PSDB) sobre a situação contratual da empresa que mantém o cartão alimentação dos funcionários da prefeitura.
Parte dos empregados da prefeitura recebem R$180 reais por mês para compra de alimentos, mas nos últimos dias alguns funcionários passaram o constrangimento de ter o cartão rejeitado por alguns estabelecimentos comerciais (mercados) que alegaram não estar recebendo os repasses da empresa detentora dessa prestação de serviços para a Prefeitura de Santa Fé do Sul.
O vereador Fábio dos Reis Vicenzi, o Sabão, foi o mais revoltado com a situação e confirmou que também foi procurado por um funcionário que também passou “a maior vergonha” ao ter o cartão recusado pelo Mercado e teve que devolver toda a mercadoria que já estava registrada pelo caixa da empresa.
Sabão que é o líder do PSDB na Câmara cobrou da prefeitura uma solução dos problemas e convocou todos os seus colegas vereadores para em comitiva ir até o Gabinete do Prefeito Municipal para cobrar explicações. O vereador tucano até sugeriu que caso a situação com a empresa não for resolvido de imediato, que o prefeito repasse o dinheiro para os servidores e que a empresa seja responsabilizada pelo dano moral que estes funcionários vêm passando.
O autor do requerimento Leandro Mago disse que já havia a procurado o Secretário de Administração Antonio Elpidio Prado que lhe informou que a Prefeitura está em dia com os repasses a empresa e, portanto, não deve nada a empresa.
Alcir Zaina (PSDB) também procurou o secretário de Administração que garantiu que até o dia 1 de maio a situação estará resolvida. Magoga também obteve a informação que por conta da falha contratual da empresa que está deixando de repassar os valores devidos aos Mercados já reteve dois meses dos repasses para garantir que os fornecedores não venham sofrer prejuízos no futuro.
Ainda no final da discussão, o vereador Sabão responsabilizou a prefeitura que poderia ter evitado os constrangimentos dos funcionários avisando para neste período de incerteza contratual com a empresa responsáveis do cartão, não utilizassem este mecanismo para comprar seus alimentos.
Ronaldo Lima do DEM usou o termo “sacanagem” para cobrar do poder público uma medida urgente contra a empresa dos cartões.
Já o oposicionista Waguinho da Saúde (PMDB) disse que se trata de uma “palhaçada” o que estão fazendo com os funcionários públicos. Ele afirmou que há três meses um funcionário lhe procurou para relatar a vergonha que passou em um estabelecimento da cidade tendo que devolver a mercadoria que já estava registrada pelo caixa.
Os vereadores devem se reunir agora pela manhã com o prefeito para buscar uma solução para o problema