De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o emprego formal em Santa Fé do Sul apresentou expansão em julho de 2018, da ordem de +141 postos de trabalho, equivalente à variação de +2,15% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu de 422 admissões e de 281 desligamentos. No acumulado do ano, houve crescimento de +330empregos, representando variação de +5,16%. Nos últimos doze meses, verificou-se acréscimo de +402 postos de trabalho, correspondente à variação de +6,43%.
Há um ano os registros do Ministério do Trabalho indicavam quem em Santa Fé do Sul o desemprego tinha números altos com 589 novos postos a menos no acumulado de julho de 2016 a julho de 2017 (-7,49). Neste período foram admitidos 2.375 trabalhadores e demitidos no mesmo período 2.884. Era o reflexo do fechamento do Frigorífico JBS, que havia encerrado suas atividades em dezembro de 2016. Um ano depois a variação é positiva 6,43.
A indústria foi a responsável pelo maior saldo positivo de emprego em Santa Fé do Sul no mês de julho, ou seja, o setor terminou o mês com geração de 184 postos de trabalho a mais no período, muito provavelmente, efeito da reabertura do Frigorifico Golden que já iniciou o período de abate, após quase dois anos fechado. O comércio terminou o mês de julho com saldo negativo e perdeu 23 postos de trabalho, enquanto o agronegócio perdeu 15 e a construção civil menos 7.
Região
Jales
O vizinho município com cerca de 50 mil habitantes apresentou dado negativo no mês de julho com 7 empregos a menos. Nos 30 dias de julho a cidade registrou 232 contratações contra 239. Mas desde janeiro Jales apresenta o saldo positivo na geração de empregos com 225 postos de trabalho a mais. Foram contratados nestes 7 meses 2.276 trabalhadores e as demissões resultaram um total de 2.051
Fernandópolis.
A cidade expandiu apenas 15 postos de trabalho no mês de julho, no acumulado do ano de 2018, Fernandópolis com quase 70 mil habitantes aparece com 500 empregos a mais. Desde janeiro a cidade ficou abriu 3.733 postos de trabalho contra 2.233 demissões.
Ilha Solteira
A Estância Turística de Ilha Solteira (27 mil habitantes) não pode comemorar expansão na geração de emprego no mês das férias escolares. Em julho, o município registrou um saldo negativo de 14 empregos a menos. Foram contratados 145 e demitidos 159 trabalhadores. No acumulado de janeiro a julho, o saldo negativo de desemprego aumentou para 53.
Pereira Barreto
Na região paulista foi o município que registrou o maior saldo de desemprego no mês de julho, e a cidade perdeu 199 postos de trabalho. Em Pereira Barreto (26 mil habitantes) apenas 88 trabalhadores foram contratados e outros 280 demitidos neste período. Segundo os dados do CAGED, nos últimos doze meses o município que também é Estância Turística já acumula 316 postos de trabalho a menos.
Três Lagoas (MS)
No estado sul-mato-grossense o levantamento do CAGED aponta que na cidade de Três Lagoas (117 mil habitantes)a cidade já acumula em 12 meses 4.023 demissões com 18.734 dispensados, contra 14.711 admitidos entre julho/2017 a julho/2018. Desde o início deste ano o saldo das demissões soma 808; diante de 8.061 contratados novos foram demitidos 8.862 trabalhadores. O mais recente levantamento, aponta que no mês passado (julho) foram dispensados 1.111 trabalhadores e contratados um número menor: 988, restando um saldo negativo neste período de 123 postos de trabalhos a menos.
Brasil
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o emprego formal no Brasil apresentou expansão em julho de 2018, da ordem de +47.319 postos de trabalho, equivalente à variação de +0,12% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu de 1.219.187 admissões e de 1.171.868 desligamentos. No acumulado do ano, houve crescimento de +448.263empregos, representando variação de +1,18%. Nos últimos doze meses, verificou-se acréscimo de +286.121 postos de trabalho, correspondente à variação de +0,75%.
SETOR DE ATIVIDADE
Em termos setoriais, houve crescimento em seis dos oito setores econômicos. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de Agropecuária (17.455 postos), Serviços (14.548 postos), Construção Civil (10.063 postos), Indústria de Transformação (4.993 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (1.335 postos) e Extrativa Mineral (702 postos). Verificou-se queda no nível de emprego nos setores de Administração Pública (-1.528 postos) e Comércio (-249 postos).
A Agropecuária foi o principal destaque de julho/2018. Houve 91.602 admissões e 74.147 desligamentos, implicando saldo de +17.455 empregos, equivalente à expansão de +1,07% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que influenciaram o resultado do setor foram: