07/08/2019 06h44 - Atualizado em 07/08/2019 06h44

Santa Fé do Sul/ Tribunal do Juri se reúne nesta quarta (7) para julgar acusados de Homicídio

No dia 26 de março de 2017, Rafael Maximiano foi morto e corpo foi jogado no córrego da mula.

O Tribunal do Juri do Fórum de Santa Fé do Sul, que será presidido pelo Juiz Rafael Almeida Moreira de Souza vai se reunir nesta quarta-feira (7), as 9h00m para julgar os acusados da morte Rafael Maximiano Marcelo no dia 26 de março de 2017. Os réus são Cleiton Soares Ribeiro e Jean Carlos dos Santos.

Pesam contra os acusados os crimes contidos no Código Penal Brasileiro; Art. 121 - Matar alguem: Incisos II - por motivo futil e IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido; e também Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele.


O Caso
Após investigação criminal os acusados da morte de Rafael foram identificados e presos. O Delegado de Polícia Higor Vinicius Nogueira Jorge foi quem presidiu o inquérito e coordenou os trabalhos da reconstituição que aconteceu no dia 17 de julho de 2019.

Os acusados Jean de 25 anos e Cleiton, de 26, estavam cumprindo pena no regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Rio Preto, estavam na cidade de Santa Fé do Sul naquelee 26 de março, na época de saída temporária em razão do período da Páscoa.

Segunto relato de uma testemunha, os agressores eram desafetos de Rafael, e segundo as investigações, apurou-se que Rafael na época estaria mantendo um relacionamento com a ex-mulher de um dos detentos, que supostamente prometera que quando saísse da cadeia, iria matá-lo.

O corpo de Rafael foi encontrado por um proprietário rural e na noite do do crime choveu bastante e a correnteza arrastou o corpo da vítima até um sítio próximo da Lagoa de Tratamento do SAAE, a um quilômetro de onde o corpo foi jogado de uma ponte.

A testemunha disse que no dia do crime teria avistado os acusados agredindo Rafael com socos e um objeto ficando desacordado no local. Após evadirem, deixando Rafael caído, os investigados retornaram ao local alguns minutos depois e colocaram Rafael dentro de um veículo próximo da Praça Japonesa, localizada na Avenida Rio Paraná. Os autores teriam se dirigido a um outro local próximo das agressões e atirado o corpo de Rafael no Córrego.

A vítima tinha lesões provocada pelas agressões e também pela correnteza após ser jogado no leito do córrego e um sinal de perfuração na altura da testa, provavelmente provocado por uma chave de fenda.
Os acusados que negam participação no crime e estão presos até hoje.