16/07/2018 08h25 - Atualizado em 17/07/2018 17h15

Santa Fé do Sul/FIRJAN aponta Santa Fé entre os 7,8% dos município em alto desenvolvimento no Brasil

Em São Paulo cidade está entre as 100 melhores do Estado se destacando em Saúde e Educação. 5 mil municípios foram pesquisados

A Estância Turística de Santa Fé do Sul atingiu nota de cidade em Auto Desenvolvimento no IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, um estudo que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

A FIRJAN considera município em alto desenvolvimento com pontuação acima de 0,8 em uma escala que vai até 1,000.

Os índices de Santa Fé do Sul medidos nesta pesquisa e divulgados somente agora são do ano de 2016 e aponta que o IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal ) foi de 0,8336; Na Educação atingiu a nota máxima 1,000 (entre as melhores de São Paulo); em Saúde o índice foi de 0,8960, já na avaliação de Emprego e renda o desenvolvimento foi de forma moderada, segundo a FIRJAN com índice é de 0,6049. Segundo a pesquisa apenas 7,860% dos mais de 5 mil municípios pesquisados foram enquadrados em alto nível.

Panorama Estadual

No estado de São Paulo apenas 27,332% municípios pesquisados ficaram na faixa de alto desenvolvimento com notas entre 0,8 e 0,9 como é o Santa Fé do Sul (IFDM 0,8336).

Região Sudeste do Brasil

A Pesquisa dividiu o País por regiões, e apenas 218 municípios do Sudeste Brasileiro se enquadraram no topo da pesquisa, e a estância turística ficou entre eles.

O estudo divulgado na última semana utilizou os dados de 2016 das 100 cidades mais desenvolvidas do Brasil, 12 estão no noroeste paulista, de acordo com o índice Firjan.

A Classificação de Santa Fé no ranking nacional entre os mais de 5 mil municípios do Brasil é a 161º, e considerando as cidades paulistas, está em 85º lugar entre os mais de 600.

Na região se destaca Olímpia, segundo lugar no ranking nacional, (1º Paulista), Rio Preto 14º Nacional, (9º Paulista), Fernandópolis 44º - Nacional (32º Paulista), Mirassol 50º Nacional ( 34º Paulista), Votuporanga 90º - Nacional (53º Paulista), Santa Fé do Sul 161º - Nacional ( 85º Paulista), Santa Clara D’Oeste 207º - Nacional (104º Paulista), Jales 216º -  Nacional (107º) e Rubineia 292º - Nacional (133º Paulista)

A metodologia usada no estudo possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

Desde 2014, a metodologia do IFDM foi aprimorada para captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro para esta nova década. O principal incremento foi situar o Brasil no mundo. A nova metodologia buscou padrões de desenvolvimento encontrados em países mais avançados, utilizando-os como referência para os indicadores municipais. Outro ponto importante foi a atualização de metas e parâmetros nacionais. Neste caso, o ano de referência deixou de ser 2000 e passou a ser 2010.

O índice leva em conta a saúde, educação, emprego e renda. Para receber os turistas e ter boa colocação no índice, Olímpia que ficou em segundo lugar no Brasil entre os municípios pesquisados e é a melhor cidade do Estado de São Paulo, tem 21 mil leitos distribuídos em hotéis, resorts e pousadas. O objetivo é que até 2021 sejam 35 mil leitos.

A FIRJAN

Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), representa as indústrias fluminenses. Representante legal dos 102 sindicatos patronais industriais, a FIRJAN atua nas esferas municipal, estadual e federal para defender questões que impactam diretamente a competitividade da indústria. Desenvolve estudos e pesquisas sobre temas fundamentais para o desenvolvimento da indústria com o objetivo de antecipar tendências, informar e apontar soluções para questões tributárias e gargalos nas áreas de infraestrutura, inovação, logística, entre outras. Tem como objetivo orientar empresários e governantes a tomarem a melhor decisão.