09/09/2018 11h09 - Atualizado em 09/09/2018 11h09

Santa Fé do Sul/Nipo realiza a 56ª Edição da Festa do Bon Odori, parte da renda será para Santa Casa

Oito Delegações desfilaram no evento que recebeu público recorde na noite de Sábado (8).

O Clube Nipo Brasileiro de Santa Fé do Sul realizou em sua sede, na noite deste sábado (8) a 56ª Edição da Festa do Bon Odori.

“A festa do BOM Odori faz parte de uma das artes populares mais estimadas pelos japoneses, e conta com uma história de cerca de 600 anos”, disse o presidente do Nipo Ceju Morikawa que agradeceu o envolvimento de toda a Colônia Japonesa de Santa Fé do Sul que colabora voluntariamente na organização do evento.

Na abertura da noite, Ceju também agradeceu as oito delegações que desfilaram no evento e ao grande público que lotou as dependências do Clube de Santa Fé do Sul. Participaram as cidades de Rio Preto que ficou em primeiro lugar no concurso, Votuporanga (2º Lugar), Jales (3º Lugar), Fernandópolis, Palmeira D’Oeste, Urânia e Pereira Barreto.

O presidente também saudou as autoridades presentes na abertura, o vice-prefeito Alcir Zaina, os vereadores Renato Ferraz, Leandro Magoga, a Secretaria de Cultura Paula Topna e o Deputado Estadual Itamar Borges que elogiou a organização do Bon Odori e a Colônia Japonesa que mantém a tradição na cidade.

Também estiveram no evento os vereadores Evandro Mura, José Rollemberg e o candidato a deputado estadual Delegado Sakashita e Claudemir Maschio que representou o deputado federal Fausto Pinato.

Foi realizada a posse da Rainha do evento de 2018 e o desfile das delegações. A apresentação do evento ficou por conta de Norio Kobayashi.

Segundo presidente do Nipo, parte da renda obtida com a 56ª Edição do Bom Odori será destinada para a Santa Casa de Misericórdia de Santa Fé do Sul.

Bom Odori

A sua origem é um evento budista chamado Urabon'e (Festival dos Fantasmas). Acredita-se que os espíritos dos antepassados voltam durante o Obon, e dança-se de modo a prestar uma cerimónia fúnebre. Diz-se que, dançando ao lado da imagem das pessoas falecidas, cai-se na ilusão de se estar a dançar com os próprios espíritos, e em algumas regiões chega-se a dançar usando vários tipos de máscaras. Além disso, era também um ponto de encontro entre mulheres e homens.