Em Santa Fé do Sul os vereadores de oposição ao Governo Ademir/Alcir foram as redes sociais para criticar as obras realizadas com recursos do DADETUR.
Evandro Mura (SD) e José Rollemberg (MDB) primeiro registraram em imagens de vídeo falhas na conclusão da Obra da Praça da Bíblia localizada no Bairro São Francisco que foi simbolicamente inaugurada com descerramento de uma placa no dia 10 de agosto (sexta-feira) coma presença do Secretário de Estado de Turismo Junior Aprillanti, em solenidade que na Praça Sales Filho que também marcou a inauguração do Palco.
A reforma da Praça da Bíblia teria custado aproximadamente R$300 mil.
No vídeo feito pelos oposicionistas eles mostram que o paisagismo (gramas) não “vingaram”, há infiltrações nas muretas no entorno do jardim, pedras que revestem as bordas das muretas estão soltas, as pedras da calçada já estão soltas e o orelhão temático está solto com fiação exposta.
Os vereadores questionam que a obra não poderia ser inaugurada naquela condição e porque a referida inauguração não fora feita na própria Praça e também sugere mau uso do dinheiro público (R$300 mil).
Em resposta as críticas o secretário de Obras do Município José Soares disse que a obra foi concluída dentro do prazo e em relação ao gramado. devido a área de muita sombra a vegetação (grama) não vingou e a empresa já está providenciando uma outra espécie que resista aquele ambiente. Quanto as pedras soltas sobre as muretas e o orelhão temático que está solto, trata-se de suposto vandalismo. A prefeitura se responsabilizará dos reparos que serão feitos em breve.
Após a repercussão das criticas que também foram parar na imprensa, um morador do Bairro publicou em uma rede social que os moradores não concordam com a justificativas de vandalismo, que eles ajudam a cuidar da Praça, e mandou um recado ao administradores da cidade: “se não arrumarem o Praça em 90 dias, os moradores farão um mutirão e resolverão problema”, e ainda agradeceram os dois vereadores Mura e Rollemberg.
Mura e Rollemberg criticam corte de árvores na Avenida Paraná e prefeito rebate
Na semana que terminou, o Prefeito Ademir Maschio também veio a público responder a outra postagem da dupla de críticos ao seu governo. Sem citar os nomes dos vereadores, o prefeito da Estância Turística de Santa Fé do Sul também se adiantou para mandar um recado a uma postagem nas redes sociais onde os edis criticaram a retirada de árvores da Avenida Paraná, onde também está sendo realizada uma obra com recursos do DADETUR.
Na postagem os vereadores escreveram: "Hoje estivemos visitando as obras de revitalização da Avenida Rio Paraná. Conversamos com os moradores sobre as diversas críticas que foram feitas pelo corte de inúmeras árvores pela Prefeitura. Estaremos acompanhando essa obra para que sejam feitos novos canteiros e o replantio de novas árvores".
Maschio justificou o corte e erradicação das árvores da avenida “como necessária, são arvores que estavam condenadas, arrebentando calçadas, e serão substituídas por outras em breve. O local está sendo revitalizado a pedido da população”.
“Estes vereadores vivem colocando a população contra o prefeito”, retrucou Ademir.
“Neste local terá calçamento, haverá acessibilidade, travessia de um lado para o outro, facilitando a locomoção dos moradores que solicitaram a melhoria da Avenida Paraná que dá acesso aos bairros São Francisco, 13 de Maio, Jardim Guanabara, Bartolo Rossafa, Mangará e aos Jardins Universitários e daremos condições melhores aquela importante avenida”, continuou o prefeito.
O que o DADETUR
O DADETUR (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias Turísticas), ligado à Secretaria do Turismo, foi organizado em 1º de janeiro de 2011 por intermédio do decreto 56.638. Dentre outras atribuições, transfere recursos diretos para a execução de obras e programas ligados ao desenvolvimento do turismo em 70 cidades reconhecidas como estâncias – balneárias, turísticas, hidrominerais e climáticas.
A verba do DADE é um recurso que está disponível para cada estância no orçamento do Estado todos os anos. Para recebê-lo, a prefeitura de cada cidade deve determinar quais serão os objetos dos convênios a serem celebrados, ou seja, aonde e como a verba será aplicada. O departamento então analisa tecnicamente cada projeto e os aprova quando estiverem de acordo com as normas. Depois da aprovação dos projetos, os convênios entre município e DADE, são assinados, pelo prefeito e pelo secretário de Turismo do Estado. A partir daí os recursos começam a ser liberados.
Segundo Junior Aprilhanti, atual Secretário de Turismo de São Paulo revelou no último dia, o orçamento da pasta para 2018 era de R$500 milhões para serem distribuídos para as 70 cidades estâncias e os 140 MITs – Municípios de Interesse Turísticos.