14/03/2019 11h37 - Atualizado em 14/03/2019 11h37

Sindicato vai pedir devolução de insalubridade e cesta básica para servidores de Nova Canaã Paulista

Sindicato vai pedir a reposição do índice inflacionário. Em torno de 6,5%, incluindo 4,1% equivalentes ao reajuste do IPTU e 2,5% relativos a 2016.

Na noite desta quarta-feira, dia 13 de março, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Jales e Região realizou uma reunião com servidores de Nova Canaã Paulista na Câmara Municipal para ouvir reivindicações e definir as condições do reajuste salarial da categoria.

Depois de ouvir muitas queixas, o presidente pediu para a sua assessoria fazer um levantamento de informações sobre as contas do município. Entre outras coisas, os índices de repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) nos últimos três anos e também o índice da folha de pagamento em relação à receita do município.

A assessoria vai agendar uma reunião com o prefeito para apresentar a proposta de reajuste salarial. A partir disso, iniciar a negociação, ouvindo a contraproposta do prefeito para então marcar uma assembleia com o funcionalismo.

Inicialmente, o Sindicato vai pedir a reposição do índice inflacionário. Em torno de 6,5%, incluindo 4,1% equivalentes ao reajuste do IPTU e 2,5% relativos a um acordo firmado em 2016, mas não cumprido. Também será reivindicado a implantação de uma cesta básica, que não existe no município.

Atualmente, há cerca de 160 servidores ativos em Nova Canaã Paulista e cerca de 20 comissionados, segundo estimativa dos servidores.

Nos próximos dias, o Sindicato vai protocolar pedidos de informações sobre a quantidade de cargos comissionados, o valor dos salários e nomes dos ocupantes para embasar uma apuração das possibilidades de redução de custos e reversão dessas verbas para cesta básica dos servidores.

A assembleia deve ser realizada no dia 28 de março, depois do recebimento da resposta desses requerimentos.

INSALUBRIDADE

O Sindicato vai pleitear a devolução imediata dos percentuais de insalubridade cancelados ou reduzidos unilateralmente pelo prefeito.

Os servidores alegam que, para decidir o direito de receber o benefício, o perito contratado pelo prefeito não avaliou individualmente cada servidor. A avaliação foi feita por amostragem, ouvindo apenas alguns poucos servidores e não a sua totalidade.