A Justiça Eleitoral de Santa Fé do Sul julgou improcedente o pedido de investigação judicial eleitoral que a Coligação “Juntos Somos Mais Fortes” da candidata a prefeita Mara Marsola moveu contra o candidato Bim Belão (PSDB), o vice Marcio Teodoro Lemos, José Donizete da Silva, vulgo Zé Cassiano, Evandro José Cardoso, vulgo Vaquinha, Fabrício Piloni Bertolo, Israel da Silva, vulgo Rael Eletricista, Luiz Roberto Bertolo, vulgo Micuim e Gerson Aparecido Lourenço, vulgo Gerson bota ovo.
A coligação “Juntos somos mais fortes”, acusa Bim Belão e seus correligionários de abuso de poder econômico em suposta compra de votos nas eleições de 2016 que deu a vitória ao candidato do PSDB Bim Belão.
Bim Belão foi eleito com 59.42%, total de 2,398 votos, enquanto a candidata Mara Marsola do PEN recebeu 40.58% dos de votos, um total de 1,638 votos.
Segundo a decisão proferida no dia 17 de janeiro, as provas foram consideradas imprestável e considerou que as gravações em vídeo teriam sido obtidas por meios ilícitos.
No despacho o juiz eleitoral escreve que “a prova testemunhal não é suficiente para a formação da convicção deste julgador, e como salientou o dr. Promotor de Justiça os argumentos apresentados estão baseados em “ilações e suposições” que não foram corroborados durante o processo. Para o promotor, “ a caracterização de abuso de poder econômico não pode ser fundamentada em meras presunções e deve ser demonstrada, acima de qualquer dúvida razoável, por meio de provas robustas, que demonstrem a gravidade dos fatos”.
A coligação “Juntos somos mais fortes” já declarou que irá recorrer da decisão da Justiça Eleitoral de Santa Fé do Sul e acredita que a decisão será mudada e se baseia em decisão já proferida pelo Supremo Tribunal Federal que já se manifestou favorável e admitiu gravações de imagens em processos semelhantes.