Os enfeites foram colocados na entrada principal da cidade, praças e canteiros centrais da Avenida Navarro de Andrade e na Cidade da Criança pelas equipes da Secretaria de Assistência Social, Cras, Creas e Projeto Renascer, com o intuito de alertar para a Campanha Faça Bonito, proteja nossas crianças e adolescentes que, no dia 18 de maio, celebra o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Instituída pela Lei Federal 9.970/00, a data é uma conquista que demarca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes no território brasileiro e que já alcançou muitos municípios do país. O objetivo das flores amarelas – símbolos da campanha – é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos das crianças e adolescentes. É também uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a necessidade de cuidado e proteção para um desenvolvimento saudável.
Junto com a secretária de Assistência Social, Silvia Almeida, a primeira-dama Elaine Mura, a segunda-dama Fernanda Benitez e a presidente da Câmara de Vereadores Paula Toppan, participaram do plantio na entrada da cidade. Silvia ressaltou a importância da campanha. “Estamos todos reunidos para o plantio das flores porque precisamos que toda a sociedade esteja atenta e ciente para o combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Precisamos garantir que a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de forma segura, protegida, com dignidade e livre de abusos e da exploração sexual”.
Além das flores espalhadas pela cidade, também foram confeccionadas camisetas sobre o tema, divulgação nas rádios e jornais locais, carro de som, faixas, apresentação interativa e lúdica pelo personagem mascote, manhã de recreação e soltura de balões na praça Salles Filho, no dia 27, quando se encerra a campanha.
Para denunciar casos de exploração e violência sexual de crianças e adolescentes disque 100.
Caso Araceli Crespo completa 50 anos
No dia 18 de maio de 1973, no Espírito Santo, Araceli Cabreira Sanches, de oito anos, saiu de casa em direção à escola, sozinha, como fazia diariamente. Já a noite, ainda sem ter retornado para casa, seu pai iniciou as buscas pela menina. Seis dias depois, seu corpo foi encontrado em uma mata já em estado de decomposição e totalmente desfigurado. Araceli havia sido sequestrada, drogada, agredida fisicamente, violentada sexualmente e morta.
Mesmo após 50 anos, o caso segue como mais um crime impune e tornou-se símbolo do enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes do Brasil, e inspirou a criação do Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.